quinta-feira, 16 de julho de 2015

UM FILME PARA TODA A FAMÍLIA CARTAS PARA DEUS

Tyler Doherty (Tanner Maguire) é vítima de câncer e trava uma batalha diária contra a doença que o consome. Amado por sua família e pelos amigos, o menino de apenas oito anos não se deixa abalar e escreve cartas diariamente endereçadas para Deus. O carteiro Brady (Jeffrey Johnson), vivendo problemas pessoais, não sabe o que fazer com elas num primeiro momento, mas a bravura do jovem autor acaba provocando grandes mudanças em suas vidas. Inspirado em uma história real.

Esse é um filme muito comovente que, emociona a todos que assiste.

Cartas para Deus é um filme baseados em fatos reais que conta a historia do Tyler que é uma pequena criança que sofre de um câncer e que tentar ter uma vida normal, lutando contra o seu maior problema. Buscando forças em algum lugar ele começa a escrever cartas para Deus e colocá-las no correio, mas nunca recebia uma resposta já que os empregados do correio não sabiam o que fazer. Porém Deus sempre sabe o que faz, e o carteiro que sempre passava na rua de Tyler sai de férias e chega um outro que o substitui é Brandy. Brandy é um cara que sofria problemas em sua família, ao recebe-las também não sabe oque fazer, mas ao ler as cartas, e ser transformado por palavras tão simples e puras, acaba descobrindo para quem entrega-las.
Lindo é depois de toda essa história é que tem inúmeros casos de pessoas que venceram o câncer e ganharam uma vida.
Cartas para Deus” é ótimo filme, muito emocionante e quando necessário é divertido de ser assistido. Sua história possui um lado mais “cristão”, tratando-se de uma história real, que deve ser vista não apenas por esses mas também por aqueles que talvez não acreditem nas ideologias. Dê uma chance para esse, prenda-se a essa história que Deus faz o restante.
Tyler Doherty (Tanner Maguire) é vítima de câncer e trava uma batalha diária contra a doença que o consome. Amado por sua família e pelos amigos, o menino de apenas oito anos não se deixa abalar e escreve cartas diariamente endereçadas para Deus. O carteiro Brady (Jeffrey Johnson), vivendo problemas pessoais, não sabe o que fazer com elas num primeiro momento, mas a bravura do jovem autor acaba provocando grandes mudanças em suas vidas. Inspirado em uma história real.

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O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A RUBÉOLA



Rubéola

Rubéola, também conhecida como sarampo alemão, é uma infecção contagiosa causada por vírus e caracterizada por erupções vermelhas na pele. É uma doença exantemática aguda, de etiologia viral, que apresenta alta contagiosidade, acometendo principalmente crianças. Doença de curso benigno, sua importância epidemiológica está relacionada ao risco de abortos, natimortos e malformações congênitas como cardiopatias, catarata e surdez, denominada síndrome da rubéola congênita (SRC) quando a infecção ocorre durante a gestação. 
CAUSAS
O agente infeccioso da rubéola é um vírus pertencente ao gênero Rubivirus, família Togaviridae. A rubéola é transmitida pelas vias aéreas, através de perdigotos (gotículas de saliva), como a maioria das infecções virais de transmissão aérea. O vírus da rubéola é altamente contagioso e costuma ser transmitida por espirros, tosse, beijo, talheres, ou mesmo através de conversas, caso haja tempo e proximidade suficientes para contato com perdigotos.
O período de incubação da rubéola, ou seja, o intervalo de tempo entre a contaminação e o aparecimento dos sintomas, é em média de 14 a 18 dias. Entretanto, o individuo contaminado já torna-se contagioso entre uma a duas semanas antes da infecção se tornar clinicamente aparente. Isso significa que poucos dias depois de ter sido contaminado, e antes de qualquer sintoma, o paciente já é capaz de passar o vírus para outras pessoas. Em muitos casos a infecção pela rubéola é tão fraca que passa despercebida, o que não impede, porém, que o paciente contamine outras pessoas. Por este motivo, muitos indivíduos com rubéola não conseguem identificar quem os contaminou.
O vírus da rubéola habitualmente invade o organismo pelas vias aéreas, mas cinco a sete dias após a contaminação já se encontra espalhado por todo o corpo, podendo ser encontrado no sangue, urina, pulmão, liquor, pele, etc. Após o aparecimento do rash, a taxa de transmissão começa a cair, deixando o paciente de ser contagioso 5 ou 7 dias depois. 
A doença também pode ser congênita, podendo ser transmitida de mãe para filho ainda durante a gravidez. 

SINTOMAS 
Os principais sintomas da rubéola costumam ser leves e difíceis de serem notados, especialmente em crianças. Quando surgem, os sinais da doença demoram geralmente de duas a três semanas após a exposição com o vírus para se manifestar e duram, em média, de dois a três dias. O principal deles é o surgimento de erupções vermelhas pela pele, que aparecem primeiramente no rosto e depois vão se espalhando pelo tronco, braços e pernas. Entre os outros sintomas da rubéola estão:
· Febre leve
· Dor de cabeça
· Congestão nasal
· Inflamação nos olhos (avermelhados)
· Surgimento de nódulos na região da nuca e atrás das orelhas
· Desconforto geral e sensação de mal-estar constante
· Dor muscular e nas articulações

FATORES DE RISCO
· Ter contato próximo com uma pessoa infectada com rubéola é um grande fator de risco para o contágio.
· Não tomar a vacina tríplice viral, que age também contra o sarampo e a caxumba, pode tornar a pessoa vulnerável ao vírus causador da rubéola
· Recém-nascidos costumam ser a faixa etária de maior risco, uma vez que ainda não foram vacinados contra a doença. Os adultos, por outro lado, não estão livres da rubéola só porque foram vacinados. Pode acontecer de a vacina perder a eficácia e deixar de proteger a pessoa completamente, por isso é recomendável que se tome um reforço da vacina alguns anos após a primeira dose.

BUSCANDO AJUDA MÉDICA
Procure auxílio médico se você ou seu filho apresentarem os sintomas típicos da rubéola.
Se você tem planos de engravidar, consulte um médico para se informar sobre a vacina contra rubéola. Contrair a doença durante o primeiro trimestre da gestação pode causar sérios riscos à saúde do bebê, podendo inclusive levar à má-formação de órgãos e à interrupção da gravidez. A rubéola, durante a gestação, é a principal causa de surdez congênita.
DIAGNÓSTICO 
As erupções na pele causadas pela rubéola se parecem com qualquer outras erupções provocados por doenças similares, por isso um exame físico não basta para confirmar o diagnóstico. O médico, então, pedirá por exames laboratoriais para ter certeza de que se trata de uma infecção por rubéola.
Um esfregaço nasal ou da garganta pode ser enviado para cultura. Também pode ser feito um exame de sangue para verificar se a pessoa está protegida contra a rubéola. Todas as mulheres com possibilidade de engravidar deveriam fazer esse exame. Se o exame der negativo, elas receberão a vacina.

TRATAMENTO
Não há tratamento disponível para interromper a infecção por rubéola, mas os sintomas são tão leves que o tratamento não costuma ser necessário. No entanto, para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas que eventualmente não foram vacinadas ou estão precisando tomar o reforço da vacina, os pacientes devem permanecer em casa durante o período de altas chances de contágio.
Se você estiver grávida, converse com seu médico sobre a melhor forma de combater a infecção e impedir que o bebê seja infectado também. As medidas tomadas contra o vírus podem reduzir os sintomas, mas não elimina a possibilidade de a criança nascer com rubéola congênita.

POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES 
Apesar de rubéola ser uma doença considerada branda, pode acontecer de ela evoluir para complicações mais sérias, como otite média e até encefalite.
Grávidas podem apresentar artrite nos dedos, pulsos ou nos joelhos, que pode durar aproximadamente um mês.
As consequências da rubéola para um recém-nascido que herdou a doença da mãe, no entanto, podem ser graves. Entre elas estão:
· Deficiência intelectual
· Catarata
· Surdez
· Problemas cardíacos congênitos
· Defeitos no funcionamento de alguns órgãos
· Retardo no crescimento

PREVENÇÃO
Vacinação é o meio mais seguro e eficaz de se prevenir rubéola. A vacina da rubéola é recomendada para todas as crianças. Normalmente, é aplicada em bebês de 12 a 15 meses, mas algumas vezes é administrada antes e durante epidemias. Uma segunda vacinação (reforço) é aplicada rotineiramente em crianças entre quatro e seis anos. A tríplice viral é uma vacina combinada que protege contra sarampo, caxumba e rubéola. Já a vacina tetra viral protege também contra catapora.

RUBÉOLA CONGÊNITA
A Rubéola congênita é uma infecção congênita aparentemente em declínio no Brasil, já que o calendário vacinal atual do Ministério da Saúde possui a tríplice viral e tem feito várias campanhas de vacinação para mulheres em idade fértil.
A infecção pelo vírus da rubéola poderá resultar em várias malformações fetais dependendo da fase gestacional em que ocorreu a infecção (quanto mais precoce a infecção materna, maior a probabilidade de alterações fetais). Ocorrerá defeitos congênitos em aproximadamente 90% dos recém-nascidos infectados nas primeiras 11 semanas de gestação. Já entre a 13ª e 16ª semana gestacional o risco de infecção é menor, sendo o aparelho auditivo o mais afetado. Quando o contágio é adquirido após o quarto mês de gestação, geralmente não ocorrerá malformações fetais nem persistência do vírus.

DIAGNÓSTICO NA GESTAÇÃO
O diagnóstico materno é realizado por meio de sorologia, com presença de títulos de IgM  ou títulos de IgG em elevação.

MODO DE TRANSMISSÃO
A Rubéola é transmitida através de secreções respiratórias (tosse, saliva e espirros) de um individuo contaminado. A transmissão começa uma semana antes do aparecimento das lesões de pele e termina uma semana depois do mesmo.
Hoje, a doença está controlada no Brasil pois a partir de 1992 a vacina MMR, contra caxumba, sarampo e rubéola foi adicionada ao calendário vacinal brasileiro. Além disso, são realizadas campanhas periódicas para vacinação de mulheres em idade fértil a fim de evitar a rubéola congênita.
Assim, uma mulher que pretende engravidar deve observar se apresentou vacinação para rubéola e se não tem a informação se vacinar e aguardar um mês para engravidar. A vacina não pode ser realizada durante a gestação.

HISTÓRIA CLÍNICA
Mais de 50% dos RN infectados são assintomáticos. As principais manifestações clínicas são: deficiência auditiva neurossensorial geralmente bilateral, sendo esta a manifestação clínica mais comum da rubéola congênita.
Além disso, os recém nascidos podem apresentar diminuição do crescimento intra-utero, manifestações cardíacas, manifestações oculares (catarata geralmente bilateral, glaucoma, microftalmia), microcefalia (diminuição do crescimento cerebral), meningoencefalite, lesões ósseas.

DIAGNÓSTICO NO RECÉM-NASCIDO
O diagnóstico do RN é sugerido pela presença das manifestações clínicas da rubéola congênita. O diagnóstico laboratorial da rubéola é sorológico semelhante ao materno. O diagnóstico sorológico do RN ocorre se houver presença de IgM positivo no sangue. Se o neonato apresentar IgM negativo e IgG positivo, o acompanhamento sorológico deverá ser mantido, com testes pareados para se avaliar a persistência ou os títulos ascendentes de IgG, que também sugere o diagnóstico da patologia.
Além do diagnóstico sorológico, a síndrome de rubéola congênita pode ser confirmada pelo isolamento do vírus em secreções nasofaríngeas, conjuntiva, urina, fezes, líquor, sendo mais utilizado o swab de nasofaringe. O neonato pode eliminar o vírus durante vários meses, em geral, durante todo o primeiro ano de vida.

ACOMPANHAMENTO DO RECÉM-NASCIDO
Todo RN com suspeita de rubéola congênita deverá realizar avaliação audiométrica e oftalmológica, hemograma, radiografia de ossos longos, ecocardiografia e ultrassonografia transfontanela (popularmente conhecido como mulera).

TRATAMENTO
Não existe tratamento medicamentoso para o vírus da rubéola congênita, porém algumas malformações são passiveis de correção cirúrgica como as cardiopatias congênitas e catarata.

CUIDADOS DE ENFERMAGEM
A enfermagem atua quanto à prevenção da doença, sendo a vacinação a única maneira de preveni-la. O esquema vacinal vigente é de uma dose da vacina Tríplice viral aos 12 meses de idade e um reforço entre 4 e 6 anos. Caso a mulher chegue à idade fértil sem ter sido previamente vacinada, deverá receber uma dose da vacina tríplice viral. Portanto a Enfermagem atua na orientação e educação referente a esta doença, devendo ressaltar a importância da imunização, exigindo empatia e responsabilidade por parte da enfermagem quanto à educação, a fim de promover a compreensão e aliviar qualquer culpa que a paciente possa a vir sentir. Sabendo que o Rn adquiriu rubéola durante a gestação, deverá ser acompanhado no primeiro ano de vida.
· Orientar quanto ao o uso de medicamentos conforme a prescrição médica para aliviar a febre e o desconforto causado pelas dores.
· Orientar para evitar ir ao trabalho, escola, faculdade ou frequentar ambientes sociais, a fim de evitar a transmissão do vírus para outras pessoas.
· Orientar os familiares e quanto ao risco de os mesmo está contaminado.



Sarcoma de Kaposi é uma das formas mais complicadas de câncer de pele

O sarcoma de Kaposi é um câncer que se desenvolve nas paredes dos vasos linfáticos e pode simultaneamente aparecer em diferentes regiões do corpo. Costuma apresentar-se na pele, mas outros órgãos internos, como nódulos linfáticos, pulmões e sistema digestivo também podem ser acometidos. 
As células anormais do sarcoma de Kaposi formam lesões roxas, vermelhas e marrons na pele. Essas lesões na maioria das vezes aparecem nas pernas ou no rosto e geralmente não causam sintomas. Algumas lesões nas pernas ou na região da virilha podem causar inchaço e dor.

FISIOPATOLOGIA
As primeiras pesquisas sobre o sistema imunológico dos pacientes com a forma nodular clássica do Sarcoma de Kaposi não revelou qualquer anormalidade. Contudo com a identificação do Sarcoma de Kaposi nos pacientes com SIDA, tem sido esclarecida a base imunológica da patogenia deste tumor:

1. Alteração da imunidade celular – evidenciada por uma redução na quantidade de linfócitos T auxiliares/indutores, aumento do número de linfócitos T supressores/ citotóxicos e aumento da relação entre células T auxiliares e supressoras. Também há diminuição da relatividades na cultura de linfócitos mistos.
2. Infecção associada pelo citomegalovírus – evidências epidemiológicas em homossexuais com HIV evidenciam a participação direta de um agente infeccioso. Isso também é sugerido pela ocorrência endémica do Sarcoma de Kaposi na África Equatorial. O citomegalovírus tem sido identificado em algumas culturas celulares sendo os antígenos deste vírus encontrados em grande percentagem dos pacientes. As infecções deste vírus podem suprimir o sistema imunológico e o próprio vírus atua como um agente oncogénico, com tropismo para células endoteliais.
3. Predisposição genética – um significativo aumento na frequência dos alelos HLA-DR5 tem sido detectado em homens homo e heterossexuais. O grupo DR5 também tem sido detectado com maior frequência em negros, italianos e judeus. O antígeno HLA-DR5 encontrado no endotélio vascular também tem sido demonstrado nas células tumorais.

CLASSIFICAÇÃO

O sarcoma de Kaposi se divide em diferentes formas epidemiológicas, com alterações celulares muito semelhantes: 
· Sarcoma de Kaposi Epidêmico (relacionado à AIDS)
O tipo mais comum de sarcoma de Kaposi é o relacionado com a AIDS, que se desenvolve em pessoas que foram infectadas pelo HIV.
Uma pessoa HIV-positivo, não necessariamente tem AIDS. O vírus pode estar presente no corpo por um longo período de tempo, inclusive por muitos anos, antes de causar a doença. A AIDS começa quando o vírus danifica gravemente o sistema imunológico, resultando em certos tipos de infecções e outras complicações médicas, incluindo o sarcoma de Kaposi. Quando o HIV danifica o sistema imunológico, pessoas que estão infectadas por vírus específicos (herpes vírus do sarcoma de Kaposi KSHV) são mais propensas a desenvolver sarcoma de Kaposi.
· Sarcoma de Kaposi Clássico (Mediterrâneo)
O sarcoma de Kaposi clássico ocorre principalmente em pessoas mais velhas do Mediterrâneo, Leste Europeu e Oriente Médio. É mais comum em homens do que em mulheres.
Os pacientes geralmente têm uma ou mais lesões nas pernas, tornozelos ou plantas dos pés. Em comparação com outros tipos de sarcoma de Kaposi, as lesões deste tipo não têm crescimento rápido e as novas lesões não se desenvolvem com muita frequência.
O sistema imunológico dos pacientes com sarcoma de Kaposi clássico não é tão frágil quanto dos pacientes com o sarcoma tipo epidêmico, porém é mais frágil que o normal. O fato de envelhecer naturalmente enfraquece um pouco o sistema imunológico. Quando isso ocorre, as pessoas que têm a infecção KSHV são mais propensas a desenvolver o sarcoma de Kaposi.
· Sarcoma de Kaposi Endêmico (Africano)
O sarcoma de Kaposi endêmico ocorre em pessoas que vivem na África Equatorial e às vezes é denominado de sarcoma de Kaposi africano. A infecção SKHV é muito mais comum na África do que em outras partes do mundo, o que aumenta o risco de desenvolver o sarcoma de Kaposi. Outros fatores na África provavelmente também contribuem para o desenvolvimento do sarcoma de Kaposi, uma vez que a doença afeta um grupo amplo de pessoas o que inclui crianças e mulheres.
O sarcoma de Kaposi endêmico tende a ocorrer em pessoas com menos de 40 anos. Raramente uma forma mais agressiva do sarcoma de Kaposi endêmico é visto em crianças antes da puberdade. Geralmente afeta os gânglios linfáticos e outros órgãos, podendo progredir rapidamente.
O sarcoma endêmico era o tipo mais comum na África, até a AIDS se tornar a doença mais prevalente na região.
· Sarcoma de Kaposi Iatrogênico (relacionado ao Transplante) 
Quando o sarcoma de Kaposi se desenvolve em pacientes transplantados é denominado iatrogênico. A maioria dos pacientes transplantados usam medicamentos para impedir a rejeição do novo órgão, que enfraquecem o sistema imunológico do corpo, aumentando a possibilidade da pessoa infectada com KSHV vir a desenvolver sarcoma de Kaposi. A interrupção do uso dos medicamentos imunossupressores ou a diminuição da dose muitas vezes faz com que lesões do sarcoma desapareçam ou regridam. 
· Sarcoma de Kaposi em Homens Homossexuais HIV negativos

Já existem relatos de sarcoma de Kaposi entre homens homossexuais não infectados com o HIV. Neste grupo, os casos de sarcoma de Kaposi são similares aos casos de sarcoma de Kaposi.

EPIDEMIOLOGIA 

O SK ficou mais conhecido em 1981, quando foram classificados 26 casos entre homossexuais masculinos da Califórnia e da cidade de Nova York, confirmando a associação entre o SK e a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. 
O SK é a neoplasia mais comum entre os pacientes com AIDS e a infecção pelo HIV é o mais importante fator de risco para seu aparecimento. O risco de SK entre os infectados pelo HIV é 20.000 vezes maior que na população geral. Nesses doentes infectados com o HIV o SK é uma doença que define o quadro de SIDA. Tem-se observado quadros com evolução muito agressiva, conduzindo à morte, sobretudo em doentes com infecção HIV com imunossupressão grave não tratada. Nesses casos a sobrevida média após o diagnóstico tem sido um ano. Em muitos casos é possível a estabilização ou completa remissão dos tumores apenas pela reconstituição imunitária e diminuição da carga viral.

CAUSAS
· Endêmicas ou sarcoma de Kaposi Africano afeta homens adultos jovens na África equatorial, com sistema imune normal. Até 9% de ugandês homens sofrem desta condição. Às vezes, as crianças podem ser afetadas também.
Neles, o câncer invade os gânglios linfáticos e canais linfáticos e poupa a pele. Este é geralmente associada com propagação para outros órgãos pode ser fatal.
· Relacionados ao transplante ou adquirido sarcoma de Kaposi. Pacientes após um transplante de órgão precisam de imunidade, suprimindo a drogas. Isso impede que a imunidade do paciente atacando e matando o órgão transplantado recentemente. Esses pacientes a imunidade, suprimindo as drogas correm o risco de sarcoma de Kaposi.
· Epidemia ou HIV associado sarcoma de Kaposi. Esta é a causa mais comum de sarcoma de Kaposi.
· Vírus de herpes associado sarcoma de Kaposi (KSHV) ou vírus herpes humano 8 (HH8) é uma infecção comum que pode levar a sarcoma de Kaposi. KSHV pertence a família de vírus de herpes.
Este vírus é semelhante ao vírus Epstein - Barr. O vírus EB causa mononucleose infecciosa ou febre glandular e contribui para vários tipos de câncer como linfomas.
O KSHV traz material genético para as células. Estes alterados genes causa as células para dividir demais e desnecessariamente, levando ao câncer. HHV-8 não causa o sarcoma de Kaposi em todos que desenvolve o vírus. O vírus só parece causar sarcoma de Kaposi em pessoas com alto risco.
FATORES DE RISCO
Fatores de risco de contrair o sarcoma de Kaposi incluem:
· Homens são mais comumente afetadas. Em países africanos pacientes do sexo masculino que não são HIV positivos são mais frequentemente afetados com o vírus do que as fêmeas.
· Homens de origem mediterrânea, Médio Oriente ou África e de ascendência judaica são mais em risco. Isto pode ser devido uma vulnerabilidade herdada ao vírus da HH8.
· Homens que têm sexo com homens estão mais em risco. Parceiros homossexuais como heterossexuais de sarcoma de Kaposi pacientes correm o risco de infecção de HH8.
· Aqueles com uma imunidade suprimida com infecção de HIV AIDS correm um maior risco de sarcoma de Kaposi.
· Os medicamentos corticosteróides orais e com diabetes estão em risco. Estas condições levam a diminuição da imunidade e, portanto, podem levar à predisposição.
SINAIS E SINTOMAS

Geralmente, o sarcoma de Kaposi se manifesta inicialmente na pele formando placas ou nódulos roxos, vermelhos ou marrons, que são chamados de lesões. As lesões de pele do sarcoma de Kaposi aparecem nas pernas ou rosto, mas também podem surgir em outras áreas do corpo. As lesões também podem se desenvolver nas membranas mucosas, como da boca. Essas lesões geralmente não são dolorosas nem causam coceira. Algumas lesões nas pernas ou na região da virilha podem bloquear a linfa, causando um inchaço doloroso nas pernas e pés.
As lesões do sarcoma de Kaposi também podem aparecer em outras partes do corpo. Quando acontece nos pulmões podem bloquear parte de uma das vias aéreas e causar falta de ar. As lesões que se desenvolvem no intestino podem causar dor abdominal, diarreia ou sangramento pelo reto.
Lesões Cutâneas: KS manifesta-se geralmente dermatologicamente como máculas, placas, pápulas, ou nódulos pigmentados, mas os nódulos subcutâneos podem elevar-se sem pigmentação visível da pele. Podem variar no tamanho, de alguns milímetros a muitos centímetros de diâmetro, e na cor, de cor-de-rosa (especialmente em máculas recentemente desenvolvidas ou em pápulas), a vermelhado ou roxo. Frequentemente, com o tempo, a cor das lesões cutânea escurece. No negro ou em povos mediterrânicos, as lesões de KS podem aparecer na cor marrom ou preta. Em alguns pacientes, as lesões vermelhas ou violáceas podem ser circunscritas por um halo de cor amarelo a verde, provavelmente representando o extravasamento dos pigmentos dos eritrócitos. Com o tratamento, a cor da lesão pode clarear para marrom, cinza, ou bronze, e a pigmentação pode persistir mesmo na ausência da evidência residual de KS na biopsia. O tratamento frequentemente resulta em aplainar previamente elevações de pápulas ou nódulos e pode também ser associado com a hipopigmentação central de grandes placas de KS 
Lesões Orais: As lesões da cavidade oral ocorrem em aproximadamente um terço dos pacientes com KS associado à Aids. As lesões duras do palato são as mais comuns. Estas lesões, placas vermelhas ou roxas, focais ou difusas, podem ser completamente assintomáticas e facilmente negligenciáveis. Em outros pacientes, entretanto, as lesões nodulares maiores que envolvem o palato duro ou mole, ou ambos, podem tornar se exofíticas e ulceradas e podem sangrar. Outros locais onde KS aparece incluem a gengiva, a língua, a úvula, as tonsilas, a faringe e a traquéia. Estas lesões podem interferir com comer e falar, causar a perda de dente, ou comprometer as vias aéreas.
Trato Gastrointestinal: Os relatórios descrevem o acometimento do trato gastrintestinal (TGI) em 40% dos pacientes com o KS associado a Aids no diagnóstico inicial de KS, e de 80% na autópsia.

QUADRO CLÍNICO

O sarcoma de Kaposi clássico é um tumor raro, de curso indolente, não está relacionado à imunossupressão e ocorre com mais frequência em pessoas idosas etnicamente ligadas aos povos do mediterrâneo e do oriente médio. As lesões cutâneas de SK são tipicamente nodulares, pigmentadas, indolores, de tamanhos variáveis de milímetros e placas tumorais confluentes de 5 a 10 cm de diâmetro e de fácil reconhecimento. O tom violáceo das lesões é comum, podendo tornar-se escuras em pacientes de pele negra ou parda. As áreas de acometimento mais comum são os membros, tronco, cavidade oral, regiões plantares e extremidades (ponta do nariz, pavilhão auricular, genitália). Pode haver presença de linfoedema, às vezes desproporcional a extensão visível do tumor. O SK é um tumor multicêntrico e numerosas lesões podem surgir simultaneamente em várias partes do corpo. 
Ao contrário da forma clássica, o sarcoma de Kaposi na AIDS pode ser uma doença disseminada e de rápida evolução, causando significativa mortalidade. Atualmente, porém, devido a elevada eficácia dos antirretrovirais no controle do HIV, o Kaposi não costuma ser um tumor tão agressivo como víamos nas décadas de 80 e 90. Quando há associação com o HIV é comum o acometimento visceral. Sendo que os principais sítios de acometimento são trato gastrintestinal, pulmão, fígado e baço. As localizações mais frequentes são estômago e duodeno, mas qualquer segmento do trato gastrintestinal pode ser afetado, SK pulmonar parenquimatoso é mais frequentemente sintomático e guarda um prognóstico ruim. Derrame pleural com presença de sangue pode ser é sugestivo de sarcoma de Kaposi. 
Com a broncoscopia pode-se facilmente observar lesões endobrônquicas. Lesões intraorais ocorrem comumente em palato duro, gengiva e língua. Frequentemente assintomáticas tardiamente tais lesões podem evoluir com necrose superficial, dor, sangramento e dificuldade de deglutição. Lesões intraorais acontecem principalmente em palato duro, gengiva e língua. As lesões endobrônquicas podem ser visualizadas através da broncoscopia. Normalmente são assintomáticas e tardiamente essas lesões podem evoluir com necrose superficial, dor, sangramento e dificuldade de deglutição.

DIAGNÓSTICO 

O diagnóstico clínico do SK é fácil, mas é preciso um exame histopatológico para confirmar. O diagnóstico diferencial para as lesões cutâneas é a angiomatose bacilar que segundo Velho et al. (2003) é uma doença sistêmica de manifestação cutânea frequente e pode ser semelhante ao granuloma piogênico e o sarcoma de Kaposi Outras lesões incluem dermatofibroma, hemangioma, cicatrizes, hemorragias traumáticas ou não, granuloma piogênico, hiperpigmentação pós-inflamatória, prurido nodular, melanoma maligno e linfoma cutâneo. Basicamente o diagnóstico do SK na pele e membranas mucosas pode ser feito baseado nos seguintes critérios clínicos:

1. Máculas púrpuras ou nódulos; 
2. Distribuição ao longo das linhas de tensão da pele; 
3. Descoloração verde-amarelada à volta dos tumores correspondendo a hemorragia; 
4. Edema à volta; 
5. Disseminação das lesões, possivelmente com envolvimento muco cutâneo. Essa é uma característica em doentes nos quais haja infecção HIV ou outra forma de imunodeficiência. Se houver imprecisão clínica, as lesões devem passar pela biopsia para confirmação do diagnóstico histológico. 

Exames complementares 
Histopatologia: Exame histopatológico de biópsia de pele, mucosa oral, gastrintestinal, pulmonar transbrônquica, linfonodos e outros materiais mostram alterações características de tumor de origem endotelial. 
Endoscopia digestiva: Não é um exame de rotina recomendado em todos os pacientes com sarcoma de Kaposi, deve ser realizado naqueles que apresentem sintomas gastrintestinais. A presença das lesões características é suficiente para o diagnóstico, neste caso a localização submucosa do tumor pode dificultar a biópsia e exame histopatológico. 
Broncoscopia: Mesmo princípio da endoscopia digestiva, fornece uma evidência mais forte de acometimento pulmonar, através da visualização das lesões endobrônquicas. Biópsia não é, em princípio, contraindicada, mas, pelo risco de sangramento. Lesões parenquimatosas podem ser diagnosticadas por biópsia transbrônquica ou a céu aberto. A Pleuroscopia é um exame mais específico e pode mostrar de há acometimento pleural. 
Radiografia de tórax: SK pulmonar apresenta-se radiologicamente com padrão nodular difuso, pouco componente intersticial e com derrames pleurais (frequentemente sanguinolentos, com citologia não diagnóstica). 
Outros: Hemograma e contagem de células CD4 são úteis como variáveis prognósticas da evolução de SK. Cintigrafia com gálio pode diferenciar infecções pulmonares do acometimento tumoral, cuja captação é negativa. 

TRATAMENTO 

O tipo de tratamento para o sarcoma de Kaposi depende do tipo de tumor. O tamanho e a localização das lesões, o estado geral do paciente é sempre levado em conta antes da definição do tratamento. Se tiver relação com a imunossupressão induzida por medicamentos para transplantados, o sarcoma de Kaposi pode ser controlado com a redução ou suspensão da medicação. Para o sarcoma de Kaposi endêmico ou africano a quimioterapia pode ser o tratamento mais adequado. A terapêutica local é fornecida em ambulatório, e isso é um benefício, bem tolerada, e menos dispendiosa que a terapêutica sistêmica. A quimioterapia e imunoterapia local têm a vantagem de ter menos ou nenhum efeito secundário sistêmico comparado aos tratamentos sistêmicos. Na parte interna do tumor, podem obter-se concentrações elevadas dos medicamentos com eficácia antiproliferativa direta. 

Cirurgia
A cirurgia é a forma de tratamento mais comum do sarcoma de partes moles em adultos. Para alguns tipos de sarcoma, extirpar o tumor pode ser a única forma de tratamento necessária.
Os procedimentos cirúrgicos incluem: 
- Microcirurgia na qual se procede a extirpar camada por camada de tecido sendo analisada a presença de células malignas até que não se observem mais células neoplásicas (câncer), é utilizada para preservar a maior quantidade de tecido normal possível, por exemplo, quando a lesão está localizada na pele; 
- Cirurgia local ampla que consiste em extirpar o tumor junto com parte de tecido normal circundante; 
- Cirurgia de preservação de membro na qual não se realiza a amputação, com a finalidade de preservar a funcionalidade do membro afetado, os tecidos extirpados podem ser substituídos por enxertos de ossos ou tecidos de outras regiões do corpo ou ainda tecidos artificiais; 
- Cirurgia com amputação é utilizada em casos nos quais a lesão afeta de forma ampla e invasiva um membro ou compromete a funcionalidade e a chance de disseminação é grande. 
Tratamento quimioterápico ou radioterápico pode ser usado antes do procedimento cirúrgico com o intuito de diminuir o volume do tumor e a área de ressecção de tecido. Uma vez realizada a cirurgia pode ser administrada quimioterapia ou radioterapia (tratamento adjuvante) com o objetivo de eliminar células cancerígenas remanescentes. 

Radioterapia 

A radioterapia é um tipo de tratamento contra o câncer que utiliza raios de alta energia para eliminar as células cancerígenas. A associação de radioterapia com cirurgia é de grande utilidade no controle local dos sarcomas de parte moles, mantendo a função de membros e atividade normal dos pacientes. 

Quimioterapia 

A quimioterapia é o tratamento onde são utilizados medicamentos potentes para evitar o crescimento das células cancerígenas ou eliminá-las por completo para evitar que se multipliquem. Por se tratar de uma terapia sistêmica (os medicamentos quimioterápicos alcançam todas as células do organismo) a quimioterapia apresenta efeitos colaterais que podem ser leves ou intensos dependendo do medicamento utilizado, da dose administrada do medicamento e da resposta do paciente ao tratamento. Alguns fatores podem afetar as opções de tratamento e o prognóstico da doença, por exemplo: o tipo de sarcoma, tamanho, grau e estágio do tumor, localização no corpo, possibilidade de extirpar todo o tumor mediante cirurgia, idade e estado geral do paciente, e recidiva da doença.

Tratamento do SK relacionado à AIDS 

O SK relacionado a Aids é caracterizado por apresentação e curso clínico muito diversificado. Portanto o mesmo tipo de tratamento não pode ser recomendado para todos os pacientes. O começo da terapia antirretroviral altamente ativa (HAART) resultou em grande declínio do número de novos casos de SK e a cura de lesões de SK em muitos pacientes. A terapia para o SK relacionado ao HIV usa na maior parte quimioterapia citotóxica clássica, com efeitos adversos desfavoráveis e restrições na resposta tumoral. Compostos frequentemente empregados para tratamento sistêmico do SK incluem interferon alfa, paclitaxel, gonadotropina coriônica humana, alcaloides da vinca, antraciclinas lipossomais, adriamicina-bleomicina-vincristina, talidomida e agentes antiangiogênese. Para tratamento de lesões localizadas, crioterapia com nitrogênio líquido, excisão cirúrgica, eletrocauterização com laser, retinóides tópicos, quimioterapia intralesional e radiação são comumente utilizados. 
Nem todos os pacientes requerem terapia específica. Em pacientes assintomáticos, com doença não progressiva, observação pode ser a estratégia terapêutica mais razoável. A extensão e a velocidade de progressão do SK e a gravidade da infecção pelo HIV subjacente determinam o melhor esquema terapêutico. 6.2 Monitorização e cuidados continuados Em casos com sarcoma de Kaposi cutâneo isolado e de progressão lenta, a infecção por HIV e a HAART normalmente determinam os intervalos necessários para a monitorização. Contudo, mesmo com um sistema imunitário celular funcional (células T CD4+> 400/µl) e baixa carga viral, a progressão do tumor pode ser rápida com envolvimento de órgãos em casos individuais. 
O exame clínico da pele, membranas mucosas e nódulos linfáticos é recomendado em intervalos de três meses. Os pulmões e o trato gastrointestinal devem ser monitorizados em intervalos de 6-12 meses com testes de diagnóstico apropriados se indicado. Contudo, dados baseados em evidências de que o seguimento do tumor leva ao melhoramento dos índices de remissão, como resultado de uma mais estreita monitorização, não estão ainda disponíveis para o sarcoma de Kaposi. 

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
· Fornecer alívio para dor e outros sintomas estressantes como astenia, anorexia, dispnéia e outras emergências oncológicas.
· Integrar os aspectos psicológicos, sociais e espirituais ao aspecto clínico de cuidado do paciente.
· Não apressar ou adiar a morte.
· Oferecer um sistema de apoio para ajudar a família a lidar com a doença do paciente, em seu próprio ambiente.
· Oferecer um sistema de suporte para ajudar os pacientes a viverem o mais ativamente possível até sua morte.
· Usar uma abordagem interdisciplinar para acessar necessidades clínicas e psicossociais dos pacientes e suas famílias, incluindo aconselhamento e suporte ao luto.
· Aceite o comportamento dos pacientes não importando qual seja;
· Oportunize aos pacientes momentos para a expressão livre de seus sentimentos;
· Trabalhe para compreender os sentimentos dos pacientes;
· Use afirmações de ampla abertura, como "Deve ser difícil para você", e "Gostaria de conversar a respeito?"
· Hidratação, alimentação, eliminação fisiológica, higiene, posição, conforto, administração de medicamentos CPM.
· A unidade de tratamento compreende o paciente e sua família. 
· Os sintomas do paciente devem ser avaliados rotineiramente e gerenciados de forma eficaz através de consultas frequentes e intervenções ativas. 
· As decisões relacionadas à assistência e tratamentos médicos devem ser feitos com base em princípios éticos. 
· A comunicação adequada entre  o enfermeiro e familiares e pacientes é a base para o esclarecimento e favorecimento da adesão ao tratamento ou aceitação da proximidade da morte.


OBS: Se aparecer manchas em sua pele ou mucosas procure o médico para ser melhor diagnósticado

Câncer do Colo do Útero

O Câncer de colo de útero, também conhecido por câncer cervical, é uma doença de evolução lenta que acomete mulheres acima dos 25 anos. O principal agente da enfermidade é papilomavírus humano (HPV), que pode infectar também os homens e estar associado ao surgimento do câncer de pênis.
Antes do tumor tornar-se maligno, o que leva alguns anos, o tumor passa por uma fase de pré-malignidade, denominada NIC (neoplasia intraepitelial cervical), que pode ser classificada em graus I, II, III e IV de acordo com a gravidade do caso.
Embora sua incidência esteja diminuindo, o câncer de colo de útero ainda está entre as enfermidades que mais atingem as mulheres e levam a óbito no Brasil.
Felizmente, as estatísticas estão mostrando que 44% dos casos diagnosticados no País são de lesão in situ precursora do câncer, que ainda está restrita ao colo e não desenvolveu características de malignidade. Nessa fase, a doença pode ser curada na quase totalidade dos casos.

Tipos de tumor
Os tipos mais frequentes de tumor maligno de colo de útero estão associados à infecção pelo HPV. São eles: os carcinomas epidermoides (80% dos casos) e os adenocarcinomas (20% dos casos).

Fatores de risco
A infecção pelo HPV, responsável pelo aparecimento das verrugas genitais, representa o fator de maior risco para o surgimento do câncer de colo de útero. Apesar de existir mais de uma centena de subtipos diferentes desse vírus, somente alguns estão associados ao câncer de colo uterino. São classificados como de alto risco os subtipos 16, 18, 45, 56; de baixo risco, os subtipos 6,11,41,42 e 44 e de risco intermediário, os subtipos  31, 33, 35, 51 e 52.

Podem ser citados, ainda, como fatores de risco:
1) início precoce da atividade sexual;
2) múltiplos parceiros sexuais ou parceiros com vida sexual promíscua;
3) baixa da imunidade;
4) cigarro;
5) más condições de higiene.

Sintomas
Nas fases iniciais, o câncer de colo de útero é assintomático. Quando os sintomas aparecem, os mais importantes são: 1) sangramento vaginal especialmente depois das relações sexuais, no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa; 2) corrimento vaginal (leucorreia) de cor escura e com mau cheiro.
Nos estágios mais avançados da doença, outros sinais podem aparecer. Entre eles, vale destacar: 1) massa palpável no colo de útero; 2) hemorragias; 3) obstrução das vias urinárias e intestinos; 4) dores lombares e abdominais; 5) perda de apetite e de peso.

Diagnóstico
A avaliação ginecológica, a colposcopia e o exame citopatológico de Papanicolau realizados regular e periodicamente são recursos essenciais para o diagnóstico do câncer de colo de útero. Na fase assintomática da enfermidade, o rastreamento realizado por meio do Papanicolau permite detectar a existência de alterações celulares características da infecção pelo HPV ou a existência de lesões pré-malignas.
O diagnóstico definitivo, porém, depende do resultado da biópsia. Nos casos em que há sinais de malignidade, além de identificar o subtipo do vírus infectante, é preciso definir o tamanho do tumor, se está situado somente no colo uterino ou já invadiu outros órgãos e tecidos (presença de metástases). Alguns exames de imagem (tomografia, ressonância magnética, RX de tórax) representam recursos importantes nesse sentido.

Prevenção
A prevenção do câncer de colo de útero está diretamente associada ao esclarecimento e avanço educacional da população a respeito dos fatores de risco e de como evitá-los.  Dada a importância do diagnóstico precoce, as mulheres precisam ser permanentemente orientadas sobre a necessidade de consultar o ginecologista e fazer o exame de Papanicolau nas datas previstas, como forma de identificar possíveis lesões ainda na fase de pré-malignidade.
No entanto, a vacinação das meninas  nos primeiros anos de vida contra o HPV continua sendo medida preventiva bastante eficaz, apesar de não proteger contra todos os subtipos do vírus.

Vacinas
Existem duas marcas de vacinas aprovadas para prevenir a infecção por determinados subtipos do HPV, alguns deles responsáveis pela maioria dos casos de câncer de colo uterino.
A vacinação é recomendada para meninas ainda na infância, em três doses, antes do início da atividade sexual.  No entanto, como ainda não há vacinas contra todos os subtipos do vírus, que são muitos, mulheres já vacinadas devem continuar fazendo o exame preventivo de rastreamento, o Papanicolaou, que é oferecido também pelo SUS nas Unidades Básicas de Saúde.

Tratamento
Parte das mulheres sexualmente ativas, que entra em contato com o HPV, pode debelar a infecção espontaneamente ou com tratamento médico pertinente. Caso isso não ocorra, o tratamento tem por objetivo a retirada ou destruição das lesões precursoras pré-malignas.
No entanto, uma vez confirmada a presença de tumores malignos, o procedimento deve levar em conta o estágio da doença, assim como as condições físicas da paciente, sua idade e o desejo de ter, ou não, filhos no futuro.
A cirurgia só deve ser indicada, quando o tumor (carcinoma in situ) está confinado no colo do útero. De acordo com a extensão e profundidade das lesões, ela pode ser mais conservadora ou promover a retirada total do útero (histerectomia).
A radioterapia externa ou interna (braquiterapia) tem-se mostrado um recurso terapêutico eficaz para destruir as células cancerosas e reduzir o tamanho dos tumores. Apesar de a quimioterapia não apresentar os mesmos efeitos benéficos, pode ser indicada na ocorrência de tumores mais agressivos e nos estádios avançados da doença.

Recomendações
* Não existe idade mínima para as meninas receberem as vacinas disponíveis contra a infecção pelo HPV, apesar de a orientação ser ministrá-la a partir dos 9 anos de idade;
* Toda mulher precisa estar consciente de que o exame de Papanicolau realizado periodicamente representa uma estratégia de rastreamento do câncer de colo uterino que pode salvar vidas.
* Nunca é demais ressaltar, que o uso da camisinha em todas as relações sexuais é um cuidado indispensável contra a infecção não só pelo HPV, mas também por outros agentes de doenças sexualmente transmissíveis.

O que causa Vitiligo

No Brasil, o tom de pele mais comum é a morena. Por estarmos em um país onde o sol é bem predominante, a pele morena é considerada, por uma grande parte da população, o seu tom de pele. A substância que faz a pele ficar mais escura é a melanina, produzida por células denominadas melanócitos. Por causa da grande produção de melanina, as pessoas morenas ou negras ficam mais sujeitas a manchas esbranquiçadas, mas é preciso ter atenção, pois essas manchas podem ser causadas pelo vitiligo.

Vitiligo é uma doença caracterizada pela despigmentação da pele, causando manchas brancas na pele e mechas brancas no cabelo e nos pelos do corpo. O vitiligo é uma doença autoimune, onde o próprio organismo destrói os melanócitos, originando as manchas brancas.

Esse distúrbio pode se manifestar em pessoas de qualquer idade e em todas as etnias, ou seja, pessoas com o tom de pele branca também podem ter esse problema. As causas do vitiligo ainda não são conhecidas, mas acredita-se que tenha um fundo emocional, pois em alguns casos ela surge de forma repentina.

A evolução das manchas brancas que aparecem no corpo não pode ser prevista, ela pode ficar estagnada em alguns pontos, como pode progredir com muita rapidez. Os locais que são mais atingidos são os que sofrem atritos, como as mãos e o rosto.

Os tratamentos para o vitiligo são vários, isso vai depender do caso do paciente, podem ser desde o uso de medicamentos até casos mais graves, onde é preciso fazer cirurgia, mas somente o médico poderá indicar o melhor tratamento.

Após o diagnóstico, o principal cuidado deve ser com a proteção solar, pois as áreas atingidas pela despigmentação perdem a proteção solar natural, por esse motivo é preciso utilizar o protetor solar para evitar queimaduras solares.

O maior problema causado pelo vitiligo é o psicológico, pois as pessoas acometidas por esse problema podem sofrer com a baixa autoestima, além do preconceito, por isso, caso perceba que alguém que tenha vitiligo esteja sofrendo algum tipo de preconceito, procure o auxílio de um psicólogo.

Para quem não aceita o preconceito.
Vitiligo não se pega

Veja como fugir dos juros do cartão de crédito que vão a 360% ao ano

Os juros do cheque especial e do cartão de crédito rotativo voltaram a subir em maio deste ano, segundo informações divulgadas ontem pelo Banco Central. Para quem já está endividado, a dica neste momento é buscar opções de crédito mais baratas para pagar a dívida. Já quem tem as contas em dia deve usar os recursos financeiros com responsabilidade para evitar entrar no vermelho.  
Ana Cristina se organiza para pagar todo mês a fatura integral do cartão de crédito e evitar dívidas com pagamento da parcela mínima
O cartão de crédito se manteve como modalidade mais cara para os clientes que não pagam a fatura na totalidade: os juros foram de 360,6% ao ano, em maio. Em abril, estavam em 347,5%. O patamar de maio é maior desde o início da série histórica, em março de 2011.
Para o educador financeiro Reinaldo Domingos, o real problema não está no cartão de crédito em si, mas na falta de educação financeira. “O erro capital em relação ao cartão é pagar a parcela mínima. As altas taxas de juros cobradas acabam levando a pessoa à inadimplência. Recomendo que o limite do cartão de crédito não ultrapasse 50% do salário ou ganho mensal, o que evitará gastar mais do que se recebe”, aconselha o especialista.
Os juros do cheque especial, por sua vez, avançaram seis pontos percentuais de abril para maio, em 232% ao ano. Este foi o maior patamar desde 1995, quando estava em 242,2% ao ano.
Presidente do Canal do Crédito, Marcelo Prata explica que as taxas altas são resultado da conveniência oferecida por essa modalidade. “Não vale a pena contratar crédito pelo internet banking, caixa eletrônico ou aplicativo do banco. Todo dinheiro fácil normalmente é mais caro”, explica.
A recomendação para quem está endividado é buscar uma opção mais em conta. O crédito pessoal, por exemplo, somou 111,5% ao ano em maio, contra 113% ao ano em abril — queda de 1,8 ponto percentual. O patamar continua historicamente elevado, mas há outras opções com juros menores.
Uma delas é o consignado, com desconto em folha de pagamento, que somou 27,2% ao ano em maio, contra 26,9% em abril. Apesar de ser a taxa mais alta desde abril de 2012, essa continua sendo uma das linhas de crédito com taxa de juros mais baixa do mercado. 
Segundo Marcelo Prata, todas as linhas com algum tipo de garantia são mais baratas. “O ideal é substituir o cheque especial pelo consignado. Se não for possível, há opções com garantia de imóvel, carro, também com boas condições de pagamento. Em último caso, o crédito pessoal é uma solução”, afirma o especialista. 
De acordo com o BC, a taxa média de juros para aquisição de veículos por pessoas físicas somou 24,8% ao ano em maio, contra 24,6% ao ano em abril último, o mesmo patamar de fevereiro.

Vender o carro como saída

Quando a situação se complica, contratar um crédito pode parecer uma solução rápida e simples, mas não é bem assim. Para Marcelo Prata, do Canal do Crédito, o consumidor deve avaliar se o dinheiro vai resolver o problema ou só vai “tampar o sol com a peneira”.
Segundo ele, pode ser necessário tomar medidas mais definitivas. “Se custo familiar estiver mais alto que a receita, é preciso reduzir o orçamento. Isso pode ser feito baixando o padrão de vida ou vendendo um carro, por exemplo”, diz.

Crédito exige responsabilidade 
A doceira Ana Cristina Campelo, 52 anos, usa bastante seu cartão de crédito para arcar com os custos da produção de bolos e doces. “Já cheguei a pagar o mínimo, mas hoje me organizo para quitar o valor total em dia. Não tem como arcar com juros de mais de 300%, é inviável”, comenta.
Para Reinaldo Domingos, o cartão de crédito pode ser uma ferramenta importante para quem sabe usar, pois oferece como prêmios e milhagens. “Se a pessoa tiver apenas um ganho mensal, deverá ter apenas um cartão de crédito. Caso ganhe semanalmente, pode ter até três cartões, para os dias 10, 20 e 30. Com isso, poderá comprar seis dias antes do vencimento de cada um deles, ganhando 36 dias para pagamento”, ensina o especialista. Mas ele alerta: “Caso perca o controle financeiro, é preciso parar de usar o cartão imediatamente”.
Já o problema do diretor de TV Daniel Camargo, 38, é com o cheque especial. “Ter facilidade de crédito é muito bom, mas tem que lembrar que esse poder de compra vai até a pagina dois. É importante estabelecer limites, ter calma e pensar antes de comprar”, reconhece ele.
Reinaldo Domingos lembra que o consumidor não deve encarar o cheque especial como extensão do salário. “Há bancos que oferecem possibilidade de uso do limite do cheque especial por 10 dias sem juros, basta pesquisar”, avalia.

Câncer de mama

O câncer de mama é o tipo de tumor maligno que mais causa mortes entre mulheres em nosso país. Portanto, quando diagnosticado e tratado de forma precoce, suas chances de cura são bastante consideráveis, reduzindo drasticamente os riscos de sequelas, tanto físicas quanto emocionais.
Mulheres cuja menarca se deu precocemente, tiveram menopausa tardia, não procriaram, ou engravidaram após os trinta anos, constituem fator de risco. Além disso, a ingestão regular de álcool, obesidade e exposição a radiações ionizantes fazem parte desta lista. Há controvérsias se, de fato, o uso de pílulas anticoncepcionais é um fator que propicia tal neoplasia, sendo apontadas aquelas que utilizaram este medicamento em idade precoce, antes da primeira gravidez, ou por longos períodos.
A presença de nódulos nos seios, com ou sem dor, é o que caracteriza esta doença. Além disso, deformidade, assimetria ou aumento de volume podem também indicá-lo. Entretanto, tais alterações não significam, necessariamente, a presença do câncer de mama, sendo por isso extremamente importante o auxílio médico nessas situações. Recomenda-se, ainda, que todas as mulheres façam diariamente o autoexame e, anualmente, o exame clínico das mamas.
Considerando que nem todas as pessoas acometidas por este tipo de tumor possuem histórico familiar para tal; e que em aproximadamente 95% dos casos, essas possuem idade igual ou superior a 35 anos, mamografias anuais a partir dessa faixa etária também devem fazer parte de sua rotina. A mamografia é feita com um aparelho de raio-X, denominado mamógrafo. Bastante sensível, comprime esta região em busca de indícios que podem estar relacionados ao câncer; causando desconforto discreto e suportável.
O diagnóstico é feito por meio de biópsias e, em caso de resultado positivo, para cada caso há tratamentos específicos. São eles: cirurgia, radioterapia, quimioterapia e/ou hormonoterapia. A retirada das mamas é feita apenas em algumas situações.
Importante: a Lei nº 11.664, de 29 de abril de 2008, dispõe sobre a efetivação de ações de saúde que assegurem a prevenção, a detecção, o tratamento e o seguimento dos cânceres do colo uterino e de mama, no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS.

Faça seu auto exame!
Previna-se!
Câncer tem cura.